sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Leia Comunidade Acadêmica: isso é com você!


Na década de 60, participar do movimento estudantil era, acima de tudo, correr riscos. Risco de perder a vida, perder a esperança, e, especialmente, perder a liberdade. Em uma época em que jovens morriam lutando mpor seus ideais, a união de estudantes era o caminho encontrado por muitos para dar força a suas ideias e reivindicar uma sociedade mais justa e igualitária. Hoje, com as muanças no cenário político-econômico nacional, muito do ideais originais do movimento estudantil se perderam e a maioria dos estudantes parece "aprisionada" dentro de um sistema que não prioriza o coletivo. Porém, jovens considerados por muitos como obstinados e idealistas se sobrepõem às dificuldades e continuam lutando, mostrando que a história do movimento estudantil está ligada, sobretudo, à resistência à criação de uma sociedade individualista. Muito além do compromisso social que é dever de todos, o movimento estudantil ainda aquece discussões permitindo que o jovem amadureça suas ideias e as compartilhe, o que possibilita o desenvolvimento de uma consciência política muito importante para o país. Em meio a tantas discussões, muitas vezes é difícil conciliar os estudos com as atividades do movimento. Porém, o anseio de reunir cada vez mais estudantes na luta por uma causa, conscientizando-os do papel fundamental que exercem para a construção de uma sociedade melhor é a principal motivação de ambos os jovens. Nos últimos anos o movimento estudantil vem sofrendo perseguições de parte de universidades e de professores; campanhas para os estudantes que estão ingressando nas IES , que C.A e movimento estudantil é coisa de gente que não tem o que fazer, baderneiros, loucos, e só se organizam para ser do contra; além de campanhas na mídia; reproduzindo o senso comum de que movimento estudantil é uma fanfarronice, que todo CA e DCE do mundo só existe maconheiro barbudo que não quer saber de nada, que discutir é legal desde que não mude a estrutura da sociedade. TENTAM NOS AMORDAÇAR, para pararmos de lutar e deixar fazerem das nossas universidades e sociedade o quintal de suas casas, para impalntar ideias antidemocráticas para fazerem o que lhes derem na "telha". Usam de manipulação suja, e tentam intimidar diminuindo nota, com calúnias, difamações, opressão de todas as formas. Se acham donos do poder e ainda dizem que somos passageiros. Estas atitudes demonstram não apenas ataques aos direitos dos estudantes, mas sim uma perseguição políticae coerção a uma centro acadêmico que diante da letargia social, mostra-se disposto a enfrentar criticamente posições aparentemente consolidadas. Não podemos aceitar a violação à autonomia do espaço, conquistado historicamente pelos estudantes, que é o Centro Acadêmico. Somos contra a crimilização dos estudantes por parte dos setores universitários e da grande mídia, que ao construírem um estereótipo daqueles, cultivam um preconceito por parte da sociedade contra qualquer tipo de mobilização que subverta a ordem. Devemos nos focar em uma crítica à ideologia no campo da cultura, da sociedade e da consciência. O primeiro passo é no campo da consciência. Há uma relação constante entre poder e saber, pois quem sabe pouco, pode menos. Como diria uma grafite em um muro qualquer: "quem acorda busca a verdade, quem luta a liberdade". Lutar meu amigo, alguém o pode fazer por você, mas e acordar? Quem é que vai?

CAFAR- Centro Acadêmico de Farmácia-UFPI
Apoio: CAFIL

Nenhum comentário:

Postar um comentário